Nossas Amadas Frases

Nossos sentimentos, nossas frases...

Elas possuem uma identidade na qual conseguimos identificar

de imediato o que elas querem realmente dizer para nós e entre nós.

Ou seja, o que está implícito e o que está nas entrelinhas.

São nossas frases, às vezes Diretas, às vezes Indiretas

às vezes claras, às vezes em dúbio sentido

mas sempre claramente entendíveis por nós.

A exceção de nossas mensagens diretas e indiretas

todas as demais são perceptíveis como sendo

para despistar e confundir a comunidade geral.

Frases divertidas, de Mãe, de Filhos(as), de igreja, de Deus,

mas que sempre também seguiram uma rotina previsível

e totalmente entendível por ambas as partes, a saber, nós...

Contudo, tenho notado uma sutil mudança e diversificação

nas suas frases gerais, que não sejam as nossas diretas e indiretas.

Tenho achado algumas um pouco estranhas.

"Muitas vezes damos força a alguém quando na verdade,

quem mais precisa somos nós". "Adoro aquelas pessoas

que você pode brincar, zoar, ficar rindo por horas, mas depois

pode conversar sobre coisas sérias, e não fica com um clima estranho".

Fiquei pensando sobre isso, e para que eu não seja injusto

num senso de julgamento inapropriado e talvez não assertivo

deixe-me exercer a nobre honradez do exercício da franqueza,

sendo transparente com algo do qual já conversamos

e que, diante de novos fatos, vou expor o meu sentimento.

Diante dos rumores de um problema mais sério com uma pessoa

próxima a nós, gostaria muito de lhe pedir algo.

Eu já estou acreditando na ideia de que você já tomou

uma postura de não criar canais para se aproximar dele

e tentar ajudá-lo. Então, agora exponho meu humilde reforço:

- Não procure se envolver com tal problema; não dê intimidade

para que o tema seja tratado com você; é um pedido que

encarecidamente te faço. O assunto é muito sério,

a pessoa está num momento de extrema carência afetiva,

e sem dúvida nenhuma, o aconselhamento de uma pessoa

do sexo oposto não deve ser levado adiante, porque,

quaisquer que sejam os envolvidos numa aproximação como essa,

isso pode despertar outras coisas diante da fragilidade emocional dele.

Lembre-se de nós, um deu o ombro ao outro, compartilhamos carências

O sofrimento era mútuo e coincidente.

Eu acolhi a sua dor, você acolheu a minha dor

e quando menos percebemos. Big Bang! O Mundo B foi formado!

E que ótimo que ele existe! Mas nem eu, nem você, nem ninguém

pode dar suporte a qualquer mulher ou homem sozinhos,

pois é sempre perigoso. Fugi da aparência e das possiblidades do mal - Tessalonicenses 5.22 Bíblia, Novo Testamento.

Digo isso por conhecer e conversar com diversos conselheiros

que atuam prudentemente com a rígida regra de nunca aconselhar

alguém do sexo oposto salvo se acompanhado por outra pessoa,

nunca a sós.

Creio que você se sentiria bastante incomodada se soubesse que

se uma esposa, abandonada pelo marido, extremamente

carente de atenção, afeto e de alguém que a compreenda,

me procurasse e eu fosse aconselhá-la, só eu e ela, por diversas vezes.

Tenho certeza que você ficaria possessa de raiva.

Desejo também que me entenda, não estou falando de você, falo dele.

Ele está abalado e com certeza eu não gostaria que você fosse o colo

que o acolhe para confortá-lo, ou orientá-lo, ou até mesmo ouvi-lo.

Não sou uma coisa, mas em minha mente não consigo pensar diferente:

Sinto-me como seu esposo que busca preservar e proteger minha esposa

A Bíblia diz: o Espírito vivifica, mas a carne é fraca.

E ainda, quem brinca com fogo acaba se queimando.

A fragilidade é dele, e se existe, ele deve resolver as dores

e sensibilidades com o Pastor dele, com algum amigo de confiança,

ou até mesmo comigo. Eu não gostaria que ele conversasse com você sobre intimidades conjugais, sobre sentimentos machucados,

vida sentimental destruída, etc. Pense um pouco sobre isso.

Comigo, o nosso combinado continua. Eu concordo com a primeira parte

da frase "Adoro aquelas pessoas que você pode brincar, zoar, ficar rindo por horas..." Mas o restante da frase "...mas depois poder conversar sobre coisas sérias, e não ficar com um clima estranho";

Nesse contexto eu não posso concordar. para mim é intimidade demais

que só deve ser dada a pessoas muito próximas mesmo

como a família, parentes e amigos(as) muito chegados(as).

Você tem a liberdade de brincar com ele assim como você brinca

com todos, mas falar sobre os problemas amorosos dele, para mim

isso já passa a ser muita intimidade à medida em que

a conversa com o tempo pode se desenvolver e tomar proporções

não desejáveis, ainda que de um lado só.

É o que te peço, e novamente falo, com muita humildade,

não dê abertura a ele para que trate esse assunto com você.

Eu creio que possuímos uma cumplicidade muito forte,

que eu nunca tive com ninguém, e tenho valorizado muito isso.

Peço que, se ele tocar nesse assunto com você novamente,

eu te dou plena liberdade de citar o meu nome e indicar

para que ele converse comigo, e dizer até que eu já me separei um dia.

Eu sei que você confia em mim,e eu como homem, poderei dar o melhor de mim para ajudá-lo.

Se eu tiver a oportunidade de falar com ele, serei polido

mas muito duro em dizer que ele está agindo errado

com imaturidade, se separando, sendo egoísta, não pensando nos filhos.

Pessoas assim, como eu já te falei mil vezes

eu não confio, pois só pensam nelas e em mais ninguém.

Ele revela uma personalidade inconstante, volúvel e insegura,

mas que sem dúvida, é uma pessoa que precisa de ajuda

e, dentre nós dois (e se é que ele vai continuar com esse assunto),

ficarei mais confortável se eu conversar com ele.

Se a oportunidade surgir, conversarei com ele.

Se isso não acontecer, obviamente nunca tocarei nesse assunto com ele.

Eu te amo muito. Beijo

Carlos D Martins
Enviado por Carlos D Martins em 24/04/2013
Reeditado em 24/04/2013
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