O AMOR BATEU NA MINHA PORTA...

Fiquei ressabiado,
Entreabri-la,
Com muito cuidado,
Pois, estava com um medo danado,
Aquele “ser” para mim era estranho,
E para ele,
A porta do meu coração,
Eu sempre havia fechado,
Achava que não estava preparado,
Pra receber um sentimento desse tamanho,
Além do mais;
Eu não tinha nenhuma intensão,
De até então, deixá-lo entrar,
Esse tal de amor,
Só iria me atrapalhar,
Fazer a minha maionese desandar,
A minha vida era eu comigo,
Com o meu umbigo,
Com o meu ego concentrado,
Eu era o meu próprio abrigo,
Enamorar, amar, casar...?
Sem qualquer perigo!
Tudo isso é coisa do ultra (passado),
E agora eu estava ali,
Diante dele,
Ele diante de mim,
Porta entreaberta,
Alma inquieta,
E o amor a esperar,
Abrir ou não abrir...?
Confesso;
Não foi fácil decidir,
Não abri;
Escancarei!
O amor entrou...
Teve livre acesso,
Minha vida ele mudou,
Será por que eu comecei a sorrir...?