Tão sensível...

(...) uma ansiedade

numa inquietude,

delicadeza rude;

tão sensível, um

jeito atrapalhado de ser;

se machuca tanto,

sente medo de ofender;

vai se reciclando no

que pode ser,

engolindo o choro sem

saber por que, as vezes,

desespero sem olhar no

espelho e a emoção sente

o coração batendo

aceleradamente com

saudade de você, e a

felicidade acariciando;

no rosto, a brisa leve

faz soprar; na alma a

imortalidade de amar.

Marisa de Medeiros