NINHO DE DESEJOS
A alma onde o silêncio se propaga
Pela interioridade da ansiedade
Na inquietude de seus elementos
É a semente do novo germinando
Tornando férteis solos inóspitos
Abrandando toas as celeumas
E domando todas as procelas
Geradas pela ânsia dessa ausência
Pelo elo que nos liga na distância
Formando um ninho de desejos
Erigido com camadas libidinais
Ligado á tua instigante presença
Que une todos os nossos fragmentos
No gáudio de tua majestosa feminilidade
Toda transposição de minha volúpia
Que transpassa questões pontuais
Atingindo o cerne de tua instintividade
Onde não residem falsos cognatos
Nem habitam argutos anacronismos
Mas apenas as sensações aportadas
No porto dos sonhos que ainda hão de vir
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