Ausências...

Transborda de mim

duas ausências:

numa ela nunca regressa;

noutra ela jamais parte!

Esta distância

de dois próximos:

tão presentes,

tão ausentes!

Ninguém fala

adeus, ou até logo:

e esta chuva fina

chora indiferença!

São dois perfumes

que se anulam:

e a esperança

se desespera!

Quem sabe amanhã

o sol será ouro e

a chuva cessará

esta ausência de alma!

Quem sabe amanhã

a calma se encorpa

e a ausência na chuva

se dilua e se evapora!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 17/04/2013
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