INSEGURANÇA


Com receio, insegurança aparece tremenda dúvida.
Pergunta surpresa na prática amorosa.
Indaga-se com quem aprendeu fazer isso?
Menina, donzela, mulher experiente sorrir.

Não permite falar, querendo o fazer.
Desdobra-se em receber sem nada doar.
Pouco diz, pouco escuta, quer o gozo.
A energia vai embora, o calor maltrata.

Atitude quer mostrar não temer ninguém.
Na realidade, a base estremece querendo induzir,
A criatura não postar nada, pois os outros veem.
Em pleno sol ardente chega ao aconchego do fazer amor.

Acredita-se no querer uma duplicidade amorosa.
Enquanto um ser faz múltiplas necessidades,
Outro ser é preferido no amasso desordenado, saboroso.
Modernidade é o presente do agora nas emoções.
A tal insegurança, receio, temor gera muito mais gostar.




 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 17/04/2013
Reeditado em 17/04/2013
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