O ANJO E O VENTO

E se o amor fosse o vento eu queria ser brisa, um suave

vento que brota do norte que surge do tempo, num tempo

em que eu era tufão um nefasto coração devastador,

desolador, filho das loucas paixões.

Mas eis que surge o teu rosto e como num sopro me

faço brisa suave, calma, levemente aquecida, mergulhada

profundamente em teu coração.

Em ti, faço-me calma e no tempo sem que o tempo possa

mostrar minha face fico aqui escondido, aguardando no

tempo o tempo exato para que eu possa me fazer

novamente tufão devastar teu coração e no meu doce

beijo lhe fazer se perder na essência do meu cheiro,

na plenitude de meu olhar.

E assim, como essência divina, como brisa, espírito e

escudo protetor, me farei anjo a lhe guiar, instintivamente

te amar e sob minhas asas quando teu rosto suavemente

tocar, saberás que para todo o sempre estarei a lhe

proteger, eternamente a te amar, como anjo, como brisa,

como um sorriso, um amigo, um olhar.

Arthur Luz
Enviado por Arthur Luz em 16/04/2013
Código do texto: T4244281
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