PAIXÃO E AMOR
(Sócrates Di Lima)


As paixões rompantes.
Amanhecem,
Não anoitecem,
Efêmeras,
Falecem.
A paixão lasciva,
Lânguidas vontades,
Desfrutes do corpo,
Das entranhas fogosas,
Que temporal,
Morre...
Do amor não se socorre.
O amor...
Tábua dos dez mandamentos,
Serenidade e loucuras,
De mãos dadas na cumplicidade,
Caminham juntos,
Ruma a eternidade,
Que só existe na vida,
Porquanto se amar.
O amor liberta,
Perdoa,
Conserta,
O amor na certa,
Faz festa,
Quando ama o poeta.
O amor se vigia,
Sentinela permanenete,
Guardião da alegria,
Real e fantasia,
Se misturam na paoesia.
Paixão é invejosa,
Da eternidade do amor,
É parasita,
Gruda e grita,
Porque o amor é sereno,
É duradouro.
A paixão segue paralela,
Querendo cruzar á frente do amor,,
É tagarela,
E causa dor.
Mas o amor é sábio,
Sabe se diferenciar,
Sabe que a paixão tem lábio,
De fogo pra lhe queimar,
E o amor é benevolente,
Não se deixa modificar,
Enquanto na paixão seu fogo pode esfriar,
O amor na certa,
Nunca vai se acabar.
16/04/2013

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/04/2013
Reeditado em 16/04/2013
Código do texto: T4243277
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