Depois do fim
Estou juntando meus cacos
e organizando minhas peças,
Trabalho cantarolando, mas tenho pressa.
Reponho assim o ar dos meus
pulmões.
Encho minha
alma de esperança,
e ao me deitar choro baixinho
orando a Deus, peço que me reconstrua,
que faça por uma última vez
aquele olhar pousar em mim.
Não o verei como antes
pois oque se passou peneirou
o amor que habita em mim.
Mas entrar em seus olhos
renova minha alma
é lá que mora minha calma
És o meu porto, e
inquieto querubim.