Despedaçando
Ela veio, doce e ardente
Aos clamores reluzentes
Ao pairar na madrugada
Como um rio inconsequente
Aos gemidos estridentes
Como portais a se abrirem
Arrasando o inconsciente
Incriminando o inocente
Justiceira e maldosa
Destruiu todo o verde
Da floresta encantada
O fez sem pensar em nada
Seus labios estremeceram
O pouso do falcão
De coração vulnerável
Corre em suas veias
Liberdade que aprisiona
Com as correntes da paixão
Seduziu à sua volta
Todos que observaram sua face
Não conseguiram desviar seus olhares
Procurando uma saída
Do labirinto que sorri
Enquanto eu a aguardava