Fusão

Deixa-me sentir teu sorriso e nele tua sensualidade.

Penetra-me o ego para dizer-me das coisas apenas tuas.

Leva-me no teu sonho e deixa-me sonhá-lo por um instante...

Pousa tua mão em minha mente e dize-me quem sou,em liberdade.

E acorda-me, mas sem despertar em mim os sentimentos teus.

Mas que renasçam nítidos os meus da lucidez do teu semblante.

Traze tuas mãos livres para compreender-me os leves gestos.

Abre teu espírito, deixa dele exalar tua benevolência.

E, antes de te sentir alada, sobrevoa caminhos incertos,

Onde percorri obstinado por um ponto - quase referência...

Não te assustes, não, quando no meio do cerrado, gotas d'eu,

Perdidas, buscarem abrigo, inquietas, nos sentimentos teus.

Fingirás, talvez, não reconhecê-las! Compreensão? Vaidade?

Ou indigência virtual, soberba, de tua personalidade?...

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Chagoso