O amor que me habita
Ás vezes,
não sinto
meus pés
Fico as voltas
com a minha razão
De amor é feita
minha constituição
Sou doce, sou terna,
traduzo a emoção...
Não sei do desprezo,
pois não me sirvo dele não
Miro as pequenas coisas
é assim que vivo
Sigo por entre os vales
do querer se dar
Não dou chance nem espero
àqueles que não conjugam
nem valorizam o verbo amar
Quando minha veia do amor
Aflora, entrego-me intensamente
Com toda plenitude
e vigor de min’alma
vivo em função do amor
tudo gira em seu torno
e nada funciona
se ele estaciona
um amor eclético
total e em ebulição
é tudo o que precisa
meu sofrido coração...