Pálida Inflamante.
Havia doçura, na pálida e nua
Forma delirante daquele corpo,
Cuja a face era tão sedosa,
Teus lábios pareciam a própria poesia,
Brincando de encanto com meus olhos,
Pobre coração este que inflama e deseja-te
Como o ar que falta aos meus pulmões,
Construo-te em sonhos todas as noite,
Ansiando o dia,
Em que a roube para a realidade
Para todo o sempre.