Minha Liberdade
Minha liberdade!
Por onde caminhas liberdade?
O que fostes buscar?
Não a tenho comigo há um bom tempo!
Como rio que passa ignorando-me.
Um só dia um só caminhar!
Todo amor que tenho se perde na curva da esquina
O tempo vem enche meu cálice de vinho.
Transborda o amor a esperança.
Riso estampado no rosto, lembrança do beijo recebido.
Saudade que se foi sem ter partido.
Por onde caminhas liberdade?
Prisioneiro torna-me, como pedras a beira da estrada.
Pisadas e repisadas de tantos sentimentos.
Historias mal lavada pelas chuvas que caem.
Mal contadas pela exaustão daquele que perambula.
Lembradas no pela voz de um violino ao coração.
Minha enseada, lua prateada minha razão maior!
És pura ao meu coração aos meus olhos amada.
Por onde caminhas liberdade?
No livre-arbítrio que o tempo me concede cativo fico de ti.
Sob as sombras de uma árvore me alimentando de saudades.
Sem receios sem vaidades!
E o coração nas mãos a pulsar quando o dia começa a adormecer.
Transborda o amor e a esperança sobre os olhos da escuridão.
Doce espera!
Todos os anos uma nova primavera.
Amantino Silva 09/04/2013