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Com os dedos de Sinhá
Agulha e linha
Andam na linha
Só palpita o sabiá

Alinhava a chita
Ao gosto da freguesa
Pede à santa Tereza
Que agrade a senhorita

Assim como minha sina
Caminha na chita a agulha
Ora surge ora mergulha
Em rigorosa disciplina

Ah agulha de coser
Faça-me um favor
Alinhaves-me num louco amor
Rebulices meu viver!