O VENTO LEVOU...
Do amor que brotou
em territórios gélidos,
Das terras tombadas aradas.
O sol da minha vida brilhou
da nascente ao fim do dia.
No fim da tarde,
Janelas escancaradas disfarçadas,
As estrelas estavam saindo
para a labuta da noite esperada.
A lua por sua vez acenou,
Cheia de pose,
Minguante era falante,
Crescente me via nos tempos
da infância e nova no quarto crescente,
No cerrado ou na cidade,
Me via saindo sem armas,
Nas matas os pirilampos,
E eu no escuro do quarto,
Amanhecia por mais um dia,
E o amor,
O vento bateu forte e levou...