O que é o amor
Simbologia de todos os amores,
Asseio que refaz na minha alma,
Anseio que vem da tua aplicação,
É o suporte da minha vida diária,
É tudo o que eu posso oferecer,
Entender e poder estabelecer,
A bondade da idade do amor.
No frescor da invernada é prazenteiro,
Da fruta que cai da árvore de encantos,
É maravilha retraída, inigualavelmente,
Atordoa esse mar de figura surrealista,
Inventa, estuda e faz alusões na mente,
Pura persuasão subjetiva, é um analista,
Mas, ninguém sabe expor o que é amor.
Não há quem decifra e me diga,
Não haverá cartas ou simpósios,
Esse é o tal afeto do abstruso,
Incolor e marciano e intruso,
Não é desengano que é fuso,
Cruzo, às vezes, tão confuso,
Para apreender o que é amor.
Sábio em todos os logradouros,
Afeto que anda sem enxergar,
E fere sem experimentar a dor,
Desata e ata todas as emoções,
E faz enrolo a quem não alcança,
Esse é o tal aferro do abstruso,
Termo doce e amargo quão o fel,
Inda atinge com os olhos densos,
Da boca e olhos, é um campeão,
Da meditação, às vezes, utópico,
Aplica na vida sempre uma lição.
É maravilha retraída, inigualavelmente,
Estabelece alegrias com mil alegações,
Designa tumultos e golpeia sem alcançar,
Deixa o coração feliz e com aspirações,
É o amor posseiro desta única situação,
É mel, é troféu, faz um céu de ambições,
Num tonel de letras, atos e mil omissões.
Sábio em todos os logradouros,
Laços da carne, locuções sociais,
É a atração da espécie que chama,
Charme e desejos na admiração,
Trato do sangue, fluído da carícia,
É o amor a devoção ao abstrato,
Manto sagrado ao todo invisível,
Zelo ao próximo e a um objeto,
Culto da meditação no coração,
É a inclinação variada de nomes,
Minada por todo o seio humano.
É maravilha retraída, inigualavelmente,
Amada, adorada, na temporada certa,
Que abrolha, vive, afasta-se e fenece,
Às vezes, aliviando ou com saudades,
É o amor o elemento mais interessado,
Venerado em todos os tons da história,
Todos falam a mesma língua do amor.
Poesia escrita no Rio de Janeiro, (Irajá), 03 de junho de 1980.
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=iFcuN2zI3u0
Simbologia de todos os amores,
Asseio que refaz na minha alma,
Anseio que vem da tua aplicação,
É o suporte da minha vida diária,
É tudo o que eu posso oferecer,
Entender e poder estabelecer,
A bondade da idade do amor.
No frescor da invernada é prazenteiro,
Da fruta que cai da árvore de encantos,
É maravilha retraída, inigualavelmente,
Atordoa esse mar de figura surrealista,
Inventa, estuda e faz alusões na mente,
Pura persuasão subjetiva, é um analista,
Mas, ninguém sabe expor o que é amor.
Não há quem decifra e me diga,
Não haverá cartas ou simpósios,
Esse é o tal afeto do abstruso,
Incolor e marciano e intruso,
Não é desengano que é fuso,
Cruzo, às vezes, tão confuso,
Para apreender o que é amor.
Sábio em todos os logradouros,
Afeto que anda sem enxergar,
E fere sem experimentar a dor,
Desata e ata todas as emoções,
E faz enrolo a quem não alcança,
Esse é o tal aferro do abstruso,
Termo doce e amargo quão o fel,
Inda atinge com os olhos densos,
Da boca e olhos, é um campeão,
Da meditação, às vezes, utópico,
Aplica na vida sempre uma lição.
É maravilha retraída, inigualavelmente,
Estabelece alegrias com mil alegações,
Designa tumultos e golpeia sem alcançar,
Deixa o coração feliz e com aspirações,
É o amor posseiro desta única situação,
É mel, é troféu, faz um céu de ambições,
Num tonel de letras, atos e mil omissões.
Sábio em todos os logradouros,
Laços da carne, locuções sociais,
É a atração da espécie que chama,
Charme e desejos na admiração,
Trato do sangue, fluído da carícia,
É o amor a devoção ao abstrato,
Manto sagrado ao todo invisível,
Zelo ao próximo e a um objeto,
Culto da meditação no coração,
É a inclinação variada de nomes,
Minada por todo o seio humano.
É maravilha retraída, inigualavelmente,
Amada, adorada, na temporada certa,
Que abrolha, vive, afasta-se e fenece,
Às vezes, aliviando ou com saudades,
É o amor o elemento mais interessado,
Venerado em todos os tons da história,
Todos falam a mesma língua do amor.
Poesia escrita no Rio de Janeiro, (Irajá), 03 de junho de 1980.
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=iFcuN2zI3u0