​POEMETO Nº41


SEM CURA

Eu te amei tanto
Que me perdi
Nesse mar
De emoções.
E tanto amei
Que por ser
Um amor proibido
Quis te esquecer.
E quando pensei
Haver esquecido
E que tudo ficara
No passado
Percebi nitidamente
Que ainda estava aqui
Morando no coração.
Pois na ânsia
De te esquecer,
Esqueci-me
De matar
O desejo de viver
E fiquei perdida
Nesta dor
Que na alma mora
Sem poder me curar!

***


*Interação do poeta amigo Alexandre P Costa 
Obrigada Alexandre,amei!

TUDO... NUM SÒ BEIJO!


Nunca me esqueças…
Nunca esmoreças…
- Nunca!
Que este âmago sem ti
É uma espelunca….
Não me atires à loucura
À terra insegura
Onde o ser se trunca…
Não vou… sem ti
Nada sou… sem ti
Não sei… sem ti
Nada hei… sem ti
Não sinto… sem ti
Nada assinto… sem ti
Não amo sem ti!
Que é o amor sem amar?
Que é o ardor sem saciar?
Que é a paixão sem o suor?
Que é a ternura sem o calor?
Que é o aconchego sem abraçar?
Aaaaahhhhhhhhhh agonia!
Rasga-se-me o peito, em lâmina fria,
Quando pressinto de ti a angústia
Do amor que parece uma réstia
Mas é um universo abafado…
No teu existir agastado…
Que se dane o ilícito!
Que jubile o implícito!
Grita!... que vou, num só adejo,
Romper as correntes do tormento
Cárcere do teu sentimento
Com toda a força do amor… num só beijo!

Alexandre P Costa