no fremir da paião

A brisa...

Sopra e beija meu rosto.

Suave e gelada, sinto frio.

O frio da madrugada.

Aconchego-me, em teus braços.

Procuro em teu corpo o calor.

Para aquecer meu corpo gelado.

Busco em teus beijos, ardentes,

O sabor de teus lábios.

Que desperta meu desejo.

Nestas noites frias, feitas para amar.

Onde deixamos o amor fluir.

Num encontro, de coração e alma.

Sem regras, fazendo do amor.

O fremir da paixão, num delírio.

Indômito, um grito frêmito de prazer.

Nos leva a beira da loucura.

De volta a realidade, eu sinto o frescor.

Da brisa que sopra, e beija meu rosto.

Suave e morna, não sinto mais frio.

Mas sinto o calor, que exala de seu corpo.

Lavando-me de volta ao seu aconchego.

Novamente o fremir da paixão desperta.

Num frêmito desejo, do amor loucura.