Manhãs desnudas

Vou imprimir velocidades

das límpidas estradas

em movimentos uniformes

de palavras e pernas

na vida contida nos ventres.

Vou imprimir os poros abertos

do silêncio intimo e cristalino

das tuas coxas enlaçadas nas minhas

rasgando o agasalho dos teus lábios

morrendo por ti nas manhãs desnudas

no ventre dos meus olhos!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 05/04/2013
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