Manhãs desnudas
Vou imprimir velocidades
das límpidas estradas
em movimentos uniformes
de palavras e pernas
na vida contida nos ventres.
Vou imprimir os poros abertos
do silêncio intimo e cristalino
das tuas coxas enlaçadas nas minhas
rasgando o agasalho dos teus lábios
morrendo por ti nas manhãs desnudas
no ventre dos meus olhos!