Casa Chatô Ninho ao Amar
Calçadas molhadas, flores regadas
E como a face tua pétalas orvalhadas
Vestindo-te de noite sem luar, porém
Inundada de magia e voejos solidão!
A brisa adentra pela janela
Sugerindo pelos lençóis de cetim,
Mais um afago entre o lagos da vida,
Do sonho tornando-se vinho a taça,
Beijos aos lábios degustados... Amante alma!
Casa chatô, ninho a sofreguidão
Guiando sussurros e gemidos, êxtase comunhão,
Lamenta peito desnudo, verso de acarinhar!
Em meio ao breu velas e candeeiros,
Vozes e canções te fazem dona do firmamento,
Da constelação de Afrodite, dona da semente
E do ramalhete flor!
Oh! Etéreo sentimento, amor...
Cumpra-se deste sempre o ato paixão,
Hoje as cores são do outono,
Amanhã quimeras elegendo primaveras!
04/04/2013
Porto Alegre - RS