RENDIÇÃO
Como não render-me à doce fantasia?
Tecer meu dia com mil devaneios?
Ter-te ao meu seio, beber da alegria?
Como, insensível, por fim me faria?
Se vi teu riso, bebi da poesia
Que eu não sabia, me embriagaria?
Me diga como, disso eu fugiria,
se achei céu no teu olhar, que um dia
a minha alma, cativa tornou...