À BEIRA DO CAMINHO
Te encontrei sem rumo, estendi à mão.
Para convencê-lo, à nova direção.
Mas, não consegui convencê-lo a mudar.
E à beira do caminho, preferiu voltar.
Enfeitei o amor, colei esperanças.
Para te alegrar, enfeitei lembranças.
Mas não consegui convencê-lo a mudar.
E à beira do caminho, preferiu voltar.
Para novas línguas termos traduzi.
Compus poesia, e declarei-me a ti.
Mas não consegui convencê-lo a mudar.
E à beira do caminho preferiu voltar.
Bebi o alfabeto e embriagada,
De letras e versos, te amei ao luar.
Mas não consegui convencê-lo a mudar.
E à beira do caminho, preferiu voltar.
De dia uma festa, à noite seresta.
Para convencê-lo, ao amor se entregar.
O sonho em orquestra, não fez um dueto.
A falta de encantos, não teve mais jeito.