Estranho Amar
Teu beijo é doce como o mel
e triste como a dor.
Amar-te é carregar uma cruz
cheia de espinhos.
Amo-te, mulher, amante e musa,
porque o meu sadismo não é morto
e meu coração ainda mais afoito
quer teu coração a bater em meu peito.
Quando eu chamar-te, ouve-me,
pois é minha dor quem fala,
antes mesmo que meu corpo queira
e minha boca se abra e cale-se.