Toma-me a ti!

Louco e a rosa à mão,

quis os teus abraços frios.

Culpam-me o coração, meus olhos,

esses abrolhos morenos de chorar

ousando vencer sozinhos a solidão.

Se me quiseres é assim:

um pouco do mundo,

um pouco de mim.

Em meu jardim há flores lindas,

que te darei como poemas refeitos

na exatidão das rimas,

com o afeto do peito

no canto de uma paixão.