Tudo é tão efêmero...
Perdôo e tolero tuas mãos
que me beliscam e cortam.
Tua boca, a mesma que me beija, morde.
Teu coração sente tudo,
barullha taquicárdico, mas gosta
do que eu faço com o teu corpo,
antes de qualquer proposta
de amar-te.
Perdôo e tolero o que nos falseia
os pensamentos,
porque, o que desejamos fazer,
só sabem os nossos corpos,
quão verdadeiros são,
esses mentirosos vendilhões de desejos...