Chorinho

Se as cordas de um violão choram

Deságuam também aquelas memórias

Que só me falam em você

Quando o som suave do aço confunde-se a mão de um pandeirista

Reclamam os meus olhos cheios d’água

Desrepresa-se inteira a nossa vida

Ao toque de cada dedilhada

Embora agora não mais ensaiada

Esboçava meu ser.

SARA GONÇALVES
Enviado por SARA GONÇALVES em 04/04/2013
Código do texto: T4222980
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