Chorinho
Se as cordas de um violão choram
Deságuam também aquelas memórias
Que só me falam em você
Quando o som suave do aço confunde-se a mão de um pandeirista
Reclamam os meus olhos cheios d’água
Desrepresa-se inteira a nossa vida
Ao toque de cada dedilhada
Embora agora não mais ensaiada
Esboçava meu ser.