ENQUANTO ISSO

Depois de mil anos sem te ver

tudo que eu vejo é a tua imagem pelo retrovisor de um carro,

o teu rosto refletido na luz do espelho,

e somente a sombra dos olhos teus...

Por onde eu passo meus olhos não te alcançam mais,

apenas o bálsamo do teu corpo ficou grudado em mim

como um vício que não tem cura.

O meu rosto ainda está colado no teu,

a eternidade se rendeu a um único instante

e parou para admirar o momento em que minha pele encontrou a sua,

quando o seu sorriso encontrou o meu,

e quando minha boca encontrou a sua...

Amanhã a distância deixará de existir,

O tempo deixará de correr,

E o amor voltará a ser livre...

Marcelo de Lima Cruz
Enviado por Marcelo de Lima Cruz em 03/04/2013
Código do texto: T4221486
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