Medo e amor
Medo, algo profundamente amargo descendo em nossa garganta
Algo profundamente sensato sentado na varanda
A verdade, que nos mostra toda nossa incapacidade
De chorar, sentir e presenciar a realidade.
Nossa felicidade que nos passa pelo primeiro beijo
De uma dama acorrentada dentre os próprios medos
Da solidão, que me acanha procurar uma solução
Para mostrar a felicidade para este nobre coração.
Dentre assim há o amor verdadeiro
Aquele escutado em um dia corriqueiro
Que foge em meio aos nossos dedos
Essa profunda sensação de jogar fora os medos
Enquanto profundamente os aprisionamos
Este amor que um dia desejamos.