Corpos.
Os corpos se entrelaçavam
Famulentos de amor...
Algo de visceral
Era carne, era dor
E dançavam
O ritmo era natural
E se enroscavam
Era potência, era grito
Um rito de passagem
Para algo extra - sensorial
E se amavam...
Era plenitude, era eternidade
E de semblantes sem idade
Não era o bem nem o mal
E contorciam de dor e de prazer
Eram simplesmente dois corpos
Que se sentiam livres e sem limites
Todos estremecidos
Que aceitavam qualquer convite
Animalesco, ancestral.