Que Saudades!

Que saudades!

Como pode alguém sentir saudades do que nunca houve?

Como pode alguém sentir saudades do que nem viveu?

É como estou hoje,

Com saudades!

Morrendo de saudades dos sonhos que criei,

Chorando de saudades das horas que imaginei,

Das histórias que sonhei.

Hoje estou assim,

Querendo que o tempo vá para onde eu quero,

Para onde ele nunca esteve.

Mas a saudade é tanta que me paralisa,

É muita saudade

E nem aconteceu

E nada eu vivi.

Como se pode sentir saudades de uma época que não existiu?

De fantasias e de promessas que nunca se concretizaram?

Por que sentir saudades de um futuro inventado

quando há um presente imenso para se viver?

Mas não se manda no coração.

O coração é pretensioso e quase sempre faz o que quer,

A razão até tenta dominar,

Mas raramente consegue.

E por causa do coração a gente faz um monte de besteira

E fica esperando, esperando…

Esperando que tudo volte a ser como antigamente…

Ou pior,

Que tudo seja como criamos em nossos sonhos mais recorrentes.

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O meu desejo é estar com você sempre, a cada dia, a cada momento.

Meu pensamento viaja por tantos lugares onde vejo nós dois

às vezes caminhando, às vezes sentados numa praça qualquer

e livres de tudo, fazendo questão de que todos vejam o nosso amor...

Às vezes me vejo apenas olhando para você

numa noite em um restaurante de uma mesa só nossa,

à meia luz do brilho de velas que permeiam

o brilho do teu olhar sob a luz do nosso amor.

E no encanto desses pensamentos

eu me desencanto e vivo a realidade

dos meus sonhos com você, hoje e para sempre.

De Carlos para Lygia.

Germana Facundo
Enviado por Carlos D Martins em 29/03/2013
Reeditado em 29/03/2013
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