URGÊNCIA DE TI
(A Jornalinda)
Tremulo o corpo inteiro – sofrível
Uma dor isola no peito o coração
Duvidas constante – me consome a alma.
Uma ausência de vida – sombria
Uma vontade ao mesmo de viver
A eternidade no teu seio.
Estou assim: na urgência de ti
Dos olhos doces que amo tanto
Da pele, o corpo que anseio ao meu
Embalar as noites de amor conjugados...
Eu te amo! Ouça-me
O coração desde moço que se entrega
Ao mais perfeito ideal de amor.
Eu te amo! Traga-me
A canção dos teus risos de pressa
Pois aqui sofre o homem
Que conhecestes um dia por condor.