Em Quatro, Cinco, Seis... Beijo!

Olha-me de maneira tão profunda

Como se minha alma pudesse ver

Como se meus pensamentos nas mãos

Pudesse ter...

Vê-me como lente transparente ao sol

Sabe de mim como nem eu sei

Ouve-me como ninguém jamais ouviu

Minha boca sorri como para ninguém

Jamais sorriu...

Tem em mãos aquilo que não permito

A ninguém possuir, mas me roubou.

Fez-me cativo, amordacei-me no canto da sala.

Enquanto estive em paz, estava aflito.

Enquanto meu sorriso se abriu, chorou...

Enquanto finjo ignorá-lo, vem e com um beijo se cala...

Izaías Serafim
Enviado por Izaías Serafim em 27/03/2013
Código do texto: T4211227
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