Em Quatro, Cinco, Seis... Beijo!
Olha-me de maneira tão profunda
Como se minha alma pudesse ver
Como se meus pensamentos nas mãos
Pudesse ter...
Vê-me como lente transparente ao sol
Sabe de mim como nem eu sei
Ouve-me como ninguém jamais ouviu
Minha boca sorri como para ninguém
Jamais sorriu...
Tem em mãos aquilo que não permito
A ninguém possuir, mas me roubou.
Fez-me cativo, amordacei-me no canto da sala.
Enquanto estive em paz, estava aflito.
Enquanto meu sorriso se abriu, chorou...
Enquanto finjo ignorá-lo, vem e com um beijo se cala...