CARTA DE AMOR A UMA DESCONHECIDA (?)

Tenho conhecido ultimamente algumas pessoas que despertam em mim sentires desconhecidos, novos, e este poema é para elas ou para quem amei amo ou amarei desde que se sinta amada, desde que sinta bem com esse amor

Poema baseado num sonho que tive

Amo-te tanto, mas tanto que não sei como te tocar

Numa velha nova aventura que pode agora estar a começar

E o carinho é de tal ordem imenso

Que não sei como mostrar de novo esse antigo sentimento

Não és intocável, ninguém o é, mas és uma doce princesa

Da qual eu gostava de estar ao pé

Mas ao mesmo tempo à distância

Para te mostrar o tamanho do sentimento a sua real e enorme importância

E eu percorri tantos caminhos para aqui chegar

Tendo uma enorme e contida vontade de te abraçar

Cobrir-te de beijos e carinhos minha linda estrela

Dizendo-te muito baixinho ao ouvido a antiga rima:”de todas és a mais bela”

Mostrar-te os meus imensos domínios sem quase nada

Cheios de mim

No qual eu consigo de alguma maneira ser feliz

Porque te amo, porque amo a vida

Porque gosto de te ter nem que seja como uma pessoa amiga

Embora o desejo natural e puro me turva os sentidos

Transmutada nessa frase linda que diz”quero-te ter comigo”

Em aventuras imensas mentais ou carnais

Ou nem sequer isso, talvez jamais…

Mas hoje, apesar da desilusão

Apesar do amor para mim ser um imenso e portentoso “não”

Hoje sorriu com vontade com fervor

Tenho um reino de afectos com lacunas mas cheio de calor

Tenho um tesouro literário e imenso para dar

Porque apesar de doer (vai doer para sempre que amo)

Está amenizada a ferida

Sendo por isso que nesta noite duma nova e anunciada primavera, nova era, escrevo para o acaso ou talvez não esta

Carta de amor a uma desconhecida (?)