Há olhos que desconsertam
Há uns olhos verdes que vi na esquina
A se esgueirarem por entre as ruas
Olhos que são verdes e mãos nuas
Entre densas e frias neblinas
Olhos verdes que vi no espaço
À espera de um aconchego
Qual olhar com tanto apego!
Chama-me enquanto passo...
Esses olhos verdes que vi um dia
Levam-me a caminhos errantes
São por demais desconsertantes
E fazem da minha vida alegria.