Flores ao vento

Voeja nas asas do tempo
Olha o passado, presente e futuro.
Acosta-se no agora
Como fosse marca do inexistente.

Lá, longe vem eu menino
Implorando felicidade ao acaso
A fonte da água cristalina
Como último refugio da sombra.

A bananeira florida, o cafezal maduro,
O gado pascendo e o cavalo rinchando
E cá estou a espiar a natureza
Que por instinto os racionais aniquilam.

E enquanto tudo acontece nada faço
Alem de rezar uma prece...
Agradeço por tudo e digo: “Fui...”
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 27/03/2013
Reeditado em 27/03/2013
Código do texto: T4210202
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