Não me abjuras


Lanças as tuas mãos no meu coração,
Afogas o teu bom juízo sem oposição,
Distração que voa na minha ebulição,
Faz-te tão dengosa e airosa na afeição,
São plumas tão idolatradas da inclinação,
Que a adoção pulsa no meu e teu coração,
No bom juízo afoga com toda a dedicação.
De um mirante que se fez bandeirante é avenida,
Que cruza, cruzou e amou dentro com fervor,
Ferve, arde, adorna com uma famosa flor,
Esqueça a idade média e todo a era remota,
A lança retorna de onde foi lançada sem flagelo,
As poucas montanhas não vencem o nosso querer,
E nem a distância que resvalam esse cruzeiro de amor,
A querença que nunca se acaba e nem há uma ilusão,
Pois, os teus cabelos negros me enlouquece na fusão,
Semântica de tantas mil palavras na adoção, é pura aclamação,
E assim, lanças as tuas mãos no meu coração, abjurando o passado,
Que agora é presente, E tu? A dona da situação que me faz adoração.

Vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=87XQKCXfFjQ





ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 24/03/2013
Código do texto: T4206108
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