AMÁLGAMA

Quero dizer-te dos beijos

que depositei em tuas mãos,

coloca-os onde a ti aprazem

e sente-os profundamente,

do meu fardo aliviado.

Espalmadas em meu rosto

e tão quentes de meus beijos,

são tuas mãos sós a certeza

de que existo onisciente

e que elas abstraem de mim

o teu absoluto concreto.

Nelas há o elo da aliança,

amálgama unindo-nos

o inelutável destino,

em que aponho oração e amores

no evidente apogeu, ontem,

igual agora e eternamente.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 23/03/2013
Reeditado em 20/05/2013
Código do texto: T4203105
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