O amor
O amor...
O que dizer dessa palavra de apenas quatro letras que contém um impacto que gera conflitos, prazer, felicidade, por vezes lágrimas, dor...
Palavra esta, que não tem uma definição consumada, apenas uma compilação de sentimentos, muitas vezes confusos e contraditórios.
O amor é uma estrada com muitos caminhos, várias vertentes e várias quebradas e sem atalhos.
Poderia citar diversas e complexas teorias acerca do amor, mas nenhuma delas teria o mesmo conceito, sendo que todas proviriam da mesma palavra, mas não do mesmo sentido.
Louco isso, não é?
Mas o amor é louco mesmo, não tem muito de sanidade neste sentimento.
Acredito que sempre poderá haver outras e outras tantas descrições para se falar de amor:
Casto e devasso;
Doce e amargo
Veneno e antídoto
Doença e cura
Culpado e inocente
Violento, incoerente, passional...
Uma dicotomia que se difere, mas se completa.
O amor, ah o amor... Palavra doce que pode ter o sabor acre e espinafrado
Uma tontura que é torpe e saudável
O arrepio que eriça os pelos da pela, que pulsa as genitálias que molha que aquece que queima.
Uma explosão de sentidos, no gozar o renascimento.
Pode tornar-se vício apaixonante, uma que te entorpece e te alucina e te tira de ti. Fissura-te! Não és mais o que eras, depois que experimentas o amor...
Amar é visceral, é um impulso para cometer delitos. Delitos deliciosos e perdoáveis... Às vezes nem tanto.
O amor te faz refém, te faz escravo, mas te faz senhor.
O amor te faz querer mais uma dose a cada dia e te faz gozar entre pensamentos e sentimentos, numa doce orgia...
O amor é ter e perder,sem conseguir mais se achar
Ser sem saber, sem entender, sem pensar
O ver e o cegar
Amar é se entregar e não reconhecer mais o caminho para voltar!