QUEM AMO OU QUEM DEIXO DE AMAR
Parece só a mim e aos meus não deuses parecer interessar
Pois amo muito, amo a terra na qual nasci
Amo este lugar poético aqui
Amo alguém que não interessa que julguei que fosse o meu gémeo planeta
Pessoa bonita, pessoa interessante, mas como objecto de amor
Já não me completa
Amo a água que corre no rio e que vai dar ao mar
Espelho fiel desse meu amar
Amo o ar que respiro
Amo de quem amo o seu íntimo suspiro
Amo a nascente primavera que me trás calor e flores
Amo o verão e os seus imensos amores
Amo o Inverno e o seu poderoso e aconchegante frio
Amo o Outono pela inspiração que me trás à mente um novo desafio
Amo a escrita, amo escrever, rosas lindas que depois de escritas
Tenho o prazer de cheirar e de as lançar ao ar
Fazendo dos meus mundos um lindo lugar
Onde tenho o prazer imenso de estar
Amo a carne, amo a pele, amo a alma
Amo um todo de inquietação que tantas vezes me acalma
Amo pelo simples gesto de amar
Pois descobri que mesmo só
Está é a minha estranha forma de estar
Pois amo a pessoa que irei amar a seguir
Mesmo sem a conhecer, (ou será que já conheço) já amo o seu sorrir
Embora não me considere um poeta sonhador
Um poeta do amor
Pois sou apenas um ser
Que ao amar sai do seu eterno torpor
Sou apenas isso…Pó de estrelas unido por um sonho
Na música celestial que cada vez que sonho componho…