O Fato.
O fato é que lembramos do primeiro beijo...
... Como o rato lembra-se do último queijo.
... Como o gato lembra-se do último carinho.
... Como o beato lembra-se do último padrinho.
... Como o chato lembra-se do último amigo.
... Como o tato lembra-se do último contigo.
... Como o mato lembra-se do último usuário.
... Como o boato lembra-se do último otário.
... Como o barato lembra-se do último aumento.
... Como o jato lembra-se do último vento.
... Como o peculato lembra-se do último político.
... Como o hiato lembra-se do último gramático.
... Como o abstrato lembra-se do último pensamento.
... Como o nato lembra-se do último talento.
... Como o contrato lembra-se do último aluguel.
... Como o sensato lembra-se do último réu.
... Como o palato lembra-se do último grave.
... Como o celibato lembra-se do último padre.
... Como o imediato lembra-se do último displicente.
... Como o candidato lembra-se do último cliente.
... Como o pato lembra-se do último nado.
... Como o pensionato lembra-se do último hospedado.
... Como o pacato lembra-se do último amor.
... Como o grato lembra-se do último favor.
Poemas imitam o amor e um dia as rimas acabam... E... Fim!