O Fato.

O fato é que lembramos do primeiro beijo...

... Como o rato lembra-se do último queijo.

... Como o gato lembra-se do último carinho.

... Como o beato lembra-se do último padrinho.

... Como o chato lembra-se do último amigo.

... Como o tato lembra-se do último contigo.

... Como o mato lembra-se do último usuário.

... Como o boato lembra-se do último otário.

... Como o barato lembra-se do último aumento.

... Como o jato lembra-se do último vento.

... Como o peculato lembra-se do último político.

... Como o hiato lembra-se do último gramático.

... Como o abstrato lembra-se do último pensamento.

... Como o nato lembra-se do último talento.

... Como o contrato lembra-se do último aluguel.

... Como o sensato lembra-se do último réu.

... Como o palato lembra-se do último grave.

... Como o celibato lembra-se do último padre.

... Como o imediato lembra-se do último displicente.

... Como o candidato lembra-se do último cliente.

... Como o pato lembra-se do último nado.

... Como o pensionato lembra-se do último hospedado.

... Como o pacato lembra-se do último amor.

... Como o grato lembra-se do último favor.

Poemas imitam o amor e um dia as rimas acabam... E... Fim!

Paulo LennonFA
Enviado por Paulo LennonFA em 20/03/2013
Código do texto: T4199584
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