Fábula de um Amor Verdade

Os luzeiros deram passagem,

A lua formosa apontou nos céus

Guiando teus passos em galantes operetas,

Vil silhueta, que toquem as trombetas

A nobreza do sentir já paira em seda reluzente!

A mágica cria a fantasia,

Sustenidos e dissonâncias arranjam

A noite que vem caindo em seresta,

Em diamantes africanos, roda vivência...

Para o insano do beijo... Ah... Harmonia!

Sigam as pétalas, dizia o poema...

Forjado a sangue por um coração apaixonado,

De alma gritando para cada peça das vestes que deslizou ,

Ganhou o espaço dando ao corpo, ao teu corpo

Um orvalho tênue, adorável seja teu lábio!

Há belos mistérios pelos trópicos do outrem,

Pois a madrugada que caminha em mãos mansas

Emerge em diletos gemidos, murmúrios amantes,

Histórias cravejadas de amor e amor... Lágrimas...

E a certeza que a fábula é verdadeira!

19/03/2013

Porto Alegre - RS