CÁLCULO DE AMAR
Queria ser um arquiteto
Para poder sem erros
Mensurar o espaço exato
Que ocupas na reforma
Do meu coração...
O espaço que ocupas eu já
Construí, mas com olhos de amar.
Tu és o meu designer
Estás colorindo minha verve
Sensível de sensível alegria
De viver: colorir e somar...
Deixo os cálculos e a trena Paraty
Fico com a métrica dos versos profissionais...
Mas como sou poeta do coração alado
Meus cálculos são tortos, tendo como única certeza
O amor dileto e apaixonado que guardei, exclusivamente, Paraty.