O AMOR É MAIS OU MENOS ASSIM...
Amor não acaba assim.
Simplesmente, fim...
Amor invade...
Corpo, alma, mente.
E é gostoso, sim.
Quente, atraente e louco.
Quanto mais, ainda é pouco.
Vira grude, vicia.
Relaxado, adoece.
Bem cuidado, alicia.
Enganado, estremece.
Amor é egoísta...
Jamais caberá mais um.
Também é doidinho...
Por carinho, com jeitinho,
Cheio de “inho”.
Quando cisma...
Sai de fininho,
Mas deixa estrago.
Machuca o ego...
E o superego também.
Se envelhecer fica melhor,
Além de cúmplice,
É amigo leal e remelhor.
Nada jamais separa.
Só a morte que nem repara
O tanto que era amor.
Garanhuns(PE), 17 de março de 2013.
Escrevi esta poesia, pensando na última poesia do poeta Otávio.
Sorri muito aqui, sozinha. Ora de mim mesma e de tantos casos de amor que já vi, li e etc... Resolvi publicar e deixar o texto assim mesmo sem retoques tal como “nasceu”.
Bom dia a todo o Recanto da Letras. Bom dia especialmente aos que amam.
Bom domingo com Deus e o Seu imenso amor. Ele sim, ama e ama sem limite e incondicionalmente, claro.