"QUANDO SAIO À NOITE SOZINHA"
Quando saio à noite, sozinha
para o meu encontro de amor, os pássaros
não cantam, o vento não se move,as casas
de um e do outro lado da rua estão em
silêncio...
Somente os guizos em meus
tornozelos tilitam a cada passo, e eu fico
envergonhada.
Quando eu me sento em minha
varanda,tentando ouvir os passos dele, as
folhas emudecem nas árvores e a água se
aquieta no rio,como a espada entre os
joelhos da sentinela que adorneceu...
Somente o meu coração palpita
loucamente, e eu não sei como acalmá-lo.
Quando o meu amor chega e se
assenta ao meu lado,quando o meu corpo
estremece e os meus olhos se fecham, a
noite fica escura, o vento apaga a minha
lamparina,e as nuvens cobrem as
estrelas...
Somente a jóia em meu peito brilha
e reluz, e eu não sei como apagá-la.
Canto IX do livro o JARDINEIRO de R. Tagore.
Quando saio à noite, sozinha
para o meu encontro de amor, os pássaros
não cantam, o vento não se move,as casas
de um e do outro lado da rua estão em
silêncio...
Somente os guizos em meus
tornozelos tilitam a cada passo, e eu fico
envergonhada.
Quando eu me sento em minha
varanda,tentando ouvir os passos dele, as
folhas emudecem nas árvores e a água se
aquieta no rio,como a espada entre os
joelhos da sentinela que adorneceu...
Somente o meu coração palpita
loucamente, e eu não sei como acalmá-lo.
Quando o meu amor chega e se
assenta ao meu lado,quando o meu corpo
estremece e os meus olhos se fecham, a
noite fica escura, o vento apaga a minha
lamparina,e as nuvens cobrem as
estrelas...
Somente a jóia em meu peito brilha
e reluz, e eu não sei como apagá-la.
Canto IX do livro o JARDINEIRO de R. Tagore.