O ENIGMA DAS FLORES
Moça bonita que pousa os teus olhos e lança teu corpo e regurgita odores de sensualidade, nas dunas feitas seios do teu corpo mulher.
Moça menina que suspira desejos, ânsias de parir, e teu corpo, menina, ainda sonha ternuras, e beijos e abraços, e o meu enlace afetivo, e a tua beleza, e mais uma vez o desejo nu.
E sob o enigma dos teus segredos, na noite de lua, de nuvens e brisa, de estelares e vívidas galáxias, de periélios e afélios, de solstícios de outono, de ventos enganosos, que correm como o sangue pelo coração que o envias, ó minha amada! Todos se retiram, todos se retiram...
Poderias ser o enigma das flores
A volúpia, desvario do meu amor
Quem, sentinela da noite, seria
Aquela que me dá seu imenso calor?