Manhã de agonia
Manhã de agonia
Solene e grave veste-se a noite é a
hora do tempo, a emudecer o sonho no
espelho quebrado a noite morre fria,
meu olhar cansado reflete a agonia.
Escurece m'alma ébria em si escondida
o vento cresce na surpresa da manhã
na alameda do silêncio estrelas apagam
comem a esperança na angustia dolorida.
A ilusão lembra de noites macias e grita o mar
em ecos de vida, não quer abandonar o amor,
não quer deixa-lo esquecido, a manhã desperta o sono,
rios de beijos, beijando a dor do abandono.
Lakshmi
(L.T.)