Manhã de agonia

Manhã de agonia

Solene e grave veste-se a noite é a

hora do tempo, a emudecer o sonho no

espelho quebrado a noite morre fria,

meu olhar cansado reflete a agonia.

Escurece m'alma ébria em si escondida

o vento cresce na surpresa da manhã

na alameda do silêncio estrelas apagam

comem a esperança na angustia dolorida.

A ilusão lembra de noites macias e grita o mar

em ecos de vida, não quer abandonar o amor,

não quer deixa-lo esquecido, a manhã desperta o sono,

rios de beijos, beijando a dor do abandono.

Lakshmi

(L.T.)

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 16/03/2013
Código do texto: T4192451
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