TEUS OLHOS JÁ NÃO ME OLHAM
A sorte me abandonou!
O destino matreiro desviando as linhas
Não te encontro pelos caminhos.
Eu grito teu nome! Nem o eco responde
Eu queria ter asas longas!
Para voar e atravessar os montes
Rasgar o azul do mistério infinito
Libertar-me desse exílio!
Teus olhos já não mais me olham
Por onde anda meu Bem querer?
Minha vida ficou triste... Sem graça!
Amargando a dor da saudade de você
A inspiração silente acenando adeus
Abro as comportas dos meus sentimentos
Poesia sem pudor derrama suas lágrimas
Então... Eu fecho os olhos e sonho!
Os sentidos me despem...
Sinto o toque de teus dedos
Passeando em meu corpo
Teu abraço me envolvendo
Afagos sonhados!
Teu hálito... Sopro... Respirar!
Em teu colo faço meu ninho
Acordo! Sem vontade de acordar