DUETO: Carmen Ortiz Cristal & Luiz Poeta
MUDANÇAS & RENOVAÇÕES...
Carmen Ortiz Cristal
A noite está no seu derradeiro instante
o dia vai surgindo nos primeiros raios de sol...
Olho ao longe, o verde da serra do mar,
um resto de verde que resiste a invasão da cidade
Por vinte anos vejo este quadro, deste lugar
E a cada dia observo uma nova paisagem,
a cada manhã há diferenças...
Por momentos, esqueço a natureza,
mergulho dentro de mim...
Passaram-se vinte anos!...
O que ficou daquela jovem sonhadora?!...
Tantas águas rolaram!...Frio e calor...
Tempestades, dias de calmaria,
a luta diária para conquistar
alcançar as metas propostas...
Pranto e riso, mas jamais o desistir,
nem revoltas ou arrependimentos
viveria cada dia novamente...
Volto a olhar a paisagem, as mudanças!...
Como o que descortina a minha frente,
também em mim há diferenças,
já não sou a mesma que olhou,
percebeu este solo pela primeira vez...
Guardo a essência, a decência com que fui educada,
mas a maneira de olhar, perceber, são diferentes!...
A maturidade nos da o saber...Saber entender
Saber ver, perceber!
Saber pedir perdão e perdoar...
Saber que a cada instante, cada fato,
nos da a oportunidade de crescer, aprender...
Saber o valor de um sorriso, de um carinho,
uma amizade verdadeira...
Ao longo dessa estrada, saber amar e ser amada,
respeitando as individualidades, sem cobranças...
Ter a certeza ser a vida um bem precioso...
Ver, entender, saber que somos nada diante da morte,
mas que somos imortais através do que edificamos,
Ao olhar as pequenas coisas,
dar a elas o verdadeiro valor,
Saber olhar, entender, viver intensamente!
Saber com humildade oferecer o coração
Falar do coração, esquecer orgulhos e pedir:
Abraça-me, preciso de ti...EU TE AMO!...
Santo André
SP-BR
*******************************
O AMOR SUPORTA A DOR DA PRÓPRIA AUSÊNCIA
Luiz Poeta ( sbacem-rj ) - Luiz Gilberto de Barros
Às 14 h e 38 min do dia 18 de março de 2007 do Rio de Janeiro,
especialmente para a arte e sensibilidade de Carmen Ortiz Cristal
Eu sou sempre feliz quando me abraças,
Embora tu estejas sempre ausente...
É só fechar os olhos... tu me enlaças,
Sublime, afetuosa... envolvente.
E é um abraço forte, poderoso,
Daqueles viscerais, emocionantes
Que o coração refaz porque é teimoso...
Lembrar torna os casais bem mais amantes.
Eu te abraço, amada, a todo instante
E talvez tu nem saibas que eu te amo
Ainda... é um abraço tão constante
Tu nem estás presente... eu não reclamo...
Refaço a ausência, torno-a palpável;
É só fechar meus olhos e, então,
Tua lembrança ardente, inevitável
Se instala dentro do meu coração.
Transmuto-me em outra realidade;
O coração da gente é eficaz:
Na arte de encontrar felicidade
Ele descobre sempre muito mais.
E vou sobrevivendo aos abandonos,
Sonhando... se eu pudesse, dormiria
Eternamente... e em meus eternos sonos,
Em sonhos, meu amor te abraçaria.
Tu somes quando a vida me intima
A conviver com o chão de todo dia
Se a emoção refaz, a dor vitima
Porém amor e dor são poesia.
Abraço o teu amor que é tão ausente;
O amor da gente é tão sem paciência
Mas quando o sonho vem e a dor não sente,
O amor suporta a dor da própria ausência.
MUDANÇAS & RENOVAÇÕES...
Carmen Ortiz Cristal
A noite está no seu derradeiro instante
o dia vai surgindo nos primeiros raios de sol...
Olho ao longe, o verde da serra do mar,
um resto de verde que resiste a invasão da cidade
Por vinte anos vejo este quadro, deste lugar
E a cada dia observo uma nova paisagem,
a cada manhã há diferenças...
Por momentos, esqueço a natureza,
mergulho dentro de mim...
Passaram-se vinte anos!...
O que ficou daquela jovem sonhadora?!...
Tantas águas rolaram!...Frio e calor...
Tempestades, dias de calmaria,
a luta diária para conquistar
alcançar as metas propostas...
Pranto e riso, mas jamais o desistir,
nem revoltas ou arrependimentos
viveria cada dia novamente...
Volto a olhar a paisagem, as mudanças!...
Como o que descortina a minha frente,
também em mim há diferenças,
já não sou a mesma que olhou,
percebeu este solo pela primeira vez...
Guardo a essência, a decência com que fui educada,
mas a maneira de olhar, perceber, são diferentes!...
A maturidade nos da o saber...Saber entender
Saber ver, perceber!
Saber pedir perdão e perdoar...
Saber que a cada instante, cada fato,
nos da a oportunidade de crescer, aprender...
Saber o valor de um sorriso, de um carinho,
uma amizade verdadeira...
Ao longo dessa estrada, saber amar e ser amada,
respeitando as individualidades, sem cobranças...
Ter a certeza ser a vida um bem precioso...
Ver, entender, saber que somos nada diante da morte,
mas que somos imortais através do que edificamos,
Ao olhar as pequenas coisas,
dar a elas o verdadeiro valor,
Saber olhar, entender, viver intensamente!
Saber com humildade oferecer o coração
Falar do coração, esquecer orgulhos e pedir:
Abraça-me, preciso de ti...EU TE AMO!...
Santo André
SP-BR
*******************************
O AMOR SUPORTA A DOR DA PRÓPRIA AUSÊNCIA
Luiz Poeta ( sbacem-rj ) - Luiz Gilberto de Barros
Às 14 h e 38 min do dia 18 de março de 2007 do Rio de Janeiro,
especialmente para a arte e sensibilidade de Carmen Ortiz Cristal
Eu sou sempre feliz quando me abraças,
Embora tu estejas sempre ausente...
É só fechar os olhos... tu me enlaças,
Sublime, afetuosa... envolvente.
E é um abraço forte, poderoso,
Daqueles viscerais, emocionantes
Que o coração refaz porque é teimoso...
Lembrar torna os casais bem mais amantes.
Eu te abraço, amada, a todo instante
E talvez tu nem saibas que eu te amo
Ainda... é um abraço tão constante
Tu nem estás presente... eu não reclamo...
Refaço a ausência, torno-a palpável;
É só fechar meus olhos e, então,
Tua lembrança ardente, inevitável
Se instala dentro do meu coração.
Transmuto-me em outra realidade;
O coração da gente é eficaz:
Na arte de encontrar felicidade
Ele descobre sempre muito mais.
E vou sobrevivendo aos abandonos,
Sonhando... se eu pudesse, dormiria
Eternamente... e em meus eternos sonos,
Em sonhos, meu amor te abraçaria.
Tu somes quando a vida me intima
A conviver com o chão de todo dia
Se a emoção refaz, a dor vitima
Porém amor e dor são poesia.
Abraço o teu amor que é tão ausente;
O amor da gente é tão sem paciência
Mas quando o sonho vem e a dor não sente,
O amor suporta a dor da própria ausência.