Amor guardado.

Trago um amor segredado

Que não ousa tocar divinos pés

E a mente ao sentir-lo tão bem guardado

Produz na alma estranho revés.

Se a água turva a dor agita,

Força do sentimento existente,

A alma tão logo se aflita

Que se perde neste amor potente.

Se vagas distante assim

Por estradas que te levam ao nada

Tomando a alma de mim

E deixando-me só com a carne machucada

Sou do tempo e nele abito

Porem na vida escolhes-te morar

Sou-te oposto nesse conflito

Mas vou indo aos poucos pra ti me entregar.

Caio Follet
Enviado por Caio Follet em 13/03/2013
Código do texto: T4186218
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